Saiba como é feita a cirurgia da catarata e porque esse é um método muito eficiente no tratamento dessa doença
A cirurgia da catarata, assim como qualquer outra, traz insegurança para muitas pessoas que precisam passar por esse procedimento. Isso porque o medo de processos cirúrgicos é muito comum entre a população.
Entretanto, a cirurgia da catarata é um método seguro, rápido e eficiente no tratamento dessa doença, sendo amplamente utilizado.
Entender mais sobre a doença e sobre como é realizado esse procedimento é um passo essencial para ficar mais seguro nos casos em que é necessário se submeter a essa intervenção.
A catarata é uma doença ocular que atinge o cristalino, levando a opacidade dessa estrutura e causando alterações visuais. Os primeiros sintomas estão associados ao “embaçamento” da visão, que pode evoluir ao longo do tempo para a cegueira.
Existem diversos outros sinais e sintomas associados, como visão dupla, sensibilidade à luz, imagens distorcidas ou com pouca cor. A evolução do quadro geralmente é lenta e pode atingir de forma diferente os dois olhos, acometendo primeiro um deles e somente depois o outro.
Essa é uma doença popularmente conhecida, entretanto, ao contrário do que se pensa, existe mais de um tipo de catarata, sendo os principais:
O tratamento dessa doença é feito por meio da cirurgia. Entretanto, nem todos os casos precisam dessa intervenção, sendo necessário buscar orientação médica para avaliação.
Nos casos em que a cirurgia é indicada, compreender mais sobre esse procedimento pode proporcionar mais segurança para o paciente.
Existem duas técnicas principais para realização dessa cirurgia, sendo elas a facoemulsificação, popularmente conhecida como FACO, a extração extracapsular do cristalino (EECP) e a cirurgia a laser.
Ela não é muito utilizada, uma vez que o procedimento é mais demorado em relação aos demais; existe o risco de queimar a córnea; e não é eficiente em casos mais graves.
Entretanto, ela também apresenta vantagens, tais como a sua precisão, que proporciona um corte mínimo, resultando menos agressão para o olho do paciente. Além disso, esse procedimento pode ser associado a correções relacionadas ao uso de óculos.
Nessa técnica, todo o cristalino é removido manualmente e , em seu lugar, é colocada uma lente intraocular. Após o procedimento, é necessária a realização de pontos no local da incisão da cirurgia.
Esse é um método pouco utilizado e devido a necessidade dos pontos, a recuperação pode ser mais demorada.
É um método menos invasivo, em que, após a aplicação da anestesia local, o cristalino opaco é aspirado e substituído por uma lente ocular. Diferente do procedimento anterior, não é necessária a realização de pontos, de maneira que os resultados são imediatos e a recuperação é facilitada.
De modo geral, ambas as cirurgias têm como objetivo a retirada do cristalino opaco e a inserção de uma lente artificial intraocular que o substitua, permitindo a restauração da visão.
Além disso, ambos os procedimentos são rápidos, levando entre 30 minutos a 2 horas.
Depois desse procedimento a catarata não reincide. Entretanto, é possível que haja fibrose por conta da nova lente, o que pode ser facilmente resolvido por meio de uma intervenção à laser.
A recuperação, apesar de rápida, deve ser seguida de forma pontual, a fim de evitar complicações. As instruções do pós operatório devem ser feitas pelo médico oftalmologista responsável. Entretanto, algumas condutas gerais podem incluir:
É possível ainda que sejam recomendados colírios e antibióticos.
Para fins de tratamento, a cirurgia é a única opção. Entretanto, ela não é indicada em todos os casos, uma vez que podem existir outros desencadeadores desse quadro.
Por isso, é extremamente importante procurar auxílio médico para avaliar a condição do seu quadro.