O glaucoma é uma doença muito prevalente e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a segunda maior causa de cegueira no mundo.
Diferente da catarata, que é a primeira causa de cegueira, o glaucoma não tem cura, mas pode ser prevenido e tratado, a fim de amenizar complicações.
Por isso, entender mais sobre essa doença e saber reconhecer sinais e sintomas iniciais é um diferencial para minimizar impactos e obter um melhor prognóstico.
O glaucoma é uma doença gerada pela lesão do nervo óptico, em geral devido ao aumento da pressão intraocular (PIO) (dentro dos olhos). A classificação ideal dessa patologia é enquanto neuropatia óptica.
Existem dois tipos principais dessa patologia: o glaucoma de ângulo fechado e o glaucoma de ângulo aberto, sendo o de ângulo aberto mais comum e com melhor prognóstico.
Apesar de ser uma doença de aparecimento mais comum com o avançar da idade, ela também pode se manifestar em bebês e crianças, sendo uma situação mais rara.
Uma das causas para o aumento da pressão dentro do olho está relacionada com a produção e eliminação excessiva do humor aquoso.
Esse líquido é responsável por nutrir a córnea e o cristalino (estruturas dos olhos), além de manter uma pressão hidrostática adequada para o olho.
O desequilíbrio da produção e eliminação desse líquido torna a pressão intraocular inadequada, causando o glaucoma.
Apesar de nem sempre estar associada ao aumento da pressão intraocular (PIO), essa é uma das principais causas.
Existem ainda alguns fatores de risco associados à doença que merecem atenção especial:
Em geral, o glaucoma é uma doença silenciosa. Nas fases iniciais e intermediárias, muitas vezes não é possível perceber as alterações visuais, que em geral são lentas e progressivas.
Por isso, o componente genético é um sinal de alarme, de maneira que em casos de glaucoma na família, mesmo que não haja alterações visuais, é indispensável consultar uma vez por ano com o oftalmologista.
Entretanto, nas fases mais avançadas, alguns sintomas começam a aparecer e é importante reconhecê-los rapidamente, a fim de evitar a cegueira total e definitiva. São eles:
Alguns sintomas menos específicos também podem aparecer em qualquer fase da doença:
Apesar de não ter cura, o glaucoma tem tratamento. O tratamento irá variar de acordo com a gravidade e o avanço do quadro.
Para casos que ainda se encontram pouco comprometidos pela doença, o uso de colírios hipotensores oculares (que reduzem a pressão do olho), são suficientes para controlar o quadro.
Em casos pouco mais avançados, o tratamento a partir de laser (trabeculoplastia) é mais indicado. Já para as manifestações mais graves, pode ser necessária a realização da cirurgia de glaucoma.
Outro ponto importante para ter sucesso no tratamento do glaucoma é estar acompanhado de bons profissionais. Isso porque o diagnóstico precoce é essencial para um bom prognóstico.
O oftalmologista é o especialista apto para o tratamento dessa doença. Entre em contato conosco e agende uma avaliação.